Em assembleia na noite desta quinta-feira, dia 5, os metroviários decidiram manter a greve em São Paulo. A categoria aprovou a paralisação após fracasso na audiência de conciliação com representantes da companhia. Eles também aprovaram a catraca livre, mas disseram que aguardam sinalização do Governo.
A Justiça manteve a decisão anunciada no início da tarde e determinou que os metroviários garantam 100% da operação em horários de pico, entre 6h e 9h e entre 16h e 19h, e 90% nos demais períodos, sob pena de multa diária ao sindicato de R$ 100 mil.
Durante a reunião, o sindicato propôs reajuste de 12,2%, e reduziu a reivindicação de PLR de 1,5 salário para 1 salário. Inicialmente, a categoria reivindicava um aumento de 16,5%.
O Metrô alegou não ser possível avançar além do já proposto e manteve a oferta de reajuste de 8,7%. "Tem questões que eu não posso decidir", disse o presidente do Metrô, Luiz Antônio Carvalho Pacheco.
Mais cedo, o governador Geraldo Alckmin defendeu que a proposta oferecida à categoria equivale ao dobro da inflação. “Não tem o menor sentido uma greve que prejudica a população. Um pequeno grupo, muito político, para levar consequências, paralisação, caos, bagunça sem a menor razão de ser", afirmou.
Os representantes da Companhia dizem que estão há muito tempo negociando e acusam o sindicato de dificultar o diálogo.
A CET - Companhia de Engenharia de Tráfego, informou que manterá a suspensão do rodízio municipal de veículos nesta sexta-feira, dia 6. Com a permanência da suspensão, veículos com placas finais 9 e 0 podem circular normalmente.
Já a CPTM - Companhia de Trens Metropolitanos, prossegue com operação especial para greve do Metrô. Os trens circularão com menor intervalo em todas as linhas, além dos horários considerados de pico, durante a manhã e também à tarde, caso os metroviários não retomem suas atividades durante o dia.
A estação Corinthians-Itaquera, na Linha 11-Coral, que faz integração com a Linha 3-Vermelha do Metrô, ficará fechada, visando a segurança dos usuários, uma vez que as plataformas desta estação não comportam a demanda conjunta de usuários da CPTM e do Metrô.
A CPTM já solicitou à SPTrans a alteração do itinerário dos ônibus com destino à Corinthians-Itaquera, de forma a redistribuir os coletivos nas demais estações, visando equalizar o fluxo de usuários.
A operação da Linha 7-Rubi (Luz - Francisco Morato) será estendida até a Estação Brás. A CPTM ainda informa que haverá reforço no contingente de segurança nas estações. Já a integração com o Metrô nas estações de transferência (Palmeira-Barra Funda, Brás, Tamanduateí, Santo Amaro, Tatuapé e Luz - só para a Linha 1-Azul) ficará fechada até que se inicie a circulação dos trens. A integração com a Linha 4-Amarela nas estações Pinheiros e Luz funcionará normalmente.
Para evitar o acúmulo nas plataformas, será adotado controle de fluxo de usuários nas estações mais movimentadas.
A CPTM afixou cartazes com orientações na entrada das estações de transferência entre CPTM e Metrô.Também serão emitidos AP (avisos públicos) nos trens e estações.
Mais informações poderão ser obtidas no Serviço de Atendimento ao Usuário da CPTM, telefone 0800 055 0121, que funciona 24 horas.
Em nota, o Metrô chamou de "crueldade com os 4,5 milhões de usuários do Metrô" a decisão de manter a greve. E disse ainda, que "a decisão impõe mais um dia de sofrimento covarde à população e deixa ainda mais clara a irresponsabilidade do sindicato".
Segundo o Metrô, "para evitar mais um dia de incalculáveis prejuízos à população de São Paulo e não penalizar ainda mais os usuários do sistema, a Companhia reafirma sua confiança no processo de diálogo como forma de chegar a um acordo". Nesta nota, foi informado ainda que "se a decisão da Justiça for mais uma vez desrespeitada, o Metrô novamente colocará em prática o esforço para manter o sistema em operação."
Mais informações, publicaremos em breve em nossa página ou em nossos perfis no Twitter (@diariometroSP) ou no Facebook (https://pt-br.facebook.com/diariodometrosp).
Wagner Batizelli
Em nota, o Metrô chamou de "crueldade com os 4,5 milhões de usuários do Metrô" a decisão de manter a greve. E disse ainda, que "a decisão impõe mais um dia de sofrimento covarde à população e deixa ainda mais clara a irresponsabilidade do sindicato".
Segundo o Metrô, "para evitar mais um dia de incalculáveis prejuízos à população de São Paulo e não penalizar ainda mais os usuários do sistema, a Companhia reafirma sua confiança no processo de diálogo como forma de chegar a um acordo". Nesta nota, foi informado ainda que "se a decisão da Justiça for mais uma vez desrespeitada, o Metrô novamente colocará em prática o esforço para manter o sistema em operação."
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